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today CIOSP São Paulo Jan. 23, 2015

implante dentário CIOSP São Paulo 20158 A perda de volume ósseo após a extração de um dente não conservável pode ser um fator limitador para o implante tar- dio. Para evitar esse problema, muitos autores recomendam o implante imediato, onde um im- plante é inserido imediatamente após a extração cuidadosa e sua- ve do dente. Em casos onde o im- plante imediato não é solicitado ou possível, o implante mediato é uma alternativa viávelapós a reconstrução da antiga área do dente, que geralmente ocorre de três a quatro semanas após a extração. Se a maior parte do alvéolo está (ainda) intacta após a extração, a pré-condição para o implante imediato pode ser oti- mizada com uma membrana de colágeno e unidade cônica. O procedimento apresentado a seguir ilustra três casos de pa- cientes e também confirma a facilidade desse procedimento cirúrgico. O foco de interesse está no pro- cesso de preservação do volume ósseo após a extração—muitos autores enfatizam a importância de fechar a lesão por meio de uma “punção”, que eles alegam ter vantagens consideráveis com relação à reabsorção. O cresci- mento ininterrupto das células formadoras de ossos no alvéolo dental é estimuladoevitando o crescimento do tecido conectivo dentro do alvéolo. Entretanto, esse procedimento representa um desafio para as habilidades dos cirurgiões-dentistas em ter- mos de elaboração e aplicação, e requer muito mais do paciente na cirurgia e financeiramente. A inserção da chamada membra- na de colágeno e unidade cônica pode simplificar o fechamento do alvéolo de modo considerável e evitar a remoção da punção pos- teriormente. Um segundo proce- dimento não é necessário devido à absorvência do material, pois a unidade cônica de membrana de colágenonão precisa ser retirada. Procedimento O fabricante recomenda o seguin- te procedimento para a inserção da membrana de colágeno e uni- dade cônica: 1. Preparação para o fechamento Após a extração suave e não trau- mática do dente não conservável, a gengiva marginal fica minima- mente separada do processo al- veolar para que a membrana de colágeno e a unidade cônica pos- sam ser inseridas. 2. Personalizando, ajustando a membrana de colágenoe unidade cônica A umidificação deve ser evitada porque ela pode dificultar o bom ajuste no alvéolo. Preferivelmen- te, o colágeno cônico é encaixa- do ao alvéolo com o bisturi, e a membrana é ajustada com uma tesoura pequena para facilitar a aplicação na borda marginal, e ao mesmo tempo dá uma cobertura ideal e proporcional ao defeito. Para ter esse resultado, as dimen- sões da membrana devem ser de aproximadamente 1–2 mm mais larga do que o diâmetro do alvéo- lo. 3. Aplicação da membrana de co- lágeno e unidade cônica Com o uso de pinça seca, ana- tômica e larga, a membrana de colágeno e a unidade cônicasão inseridas no alvéolo e depois empurradas até o fundo com um cotonete umedecido. A par- te da membrana deve assentar exatamente no nível da margem da gengiva. Em seguida, a parte solta e excedente da membrana é empurrada cuidadosamente abaixo da borda da margem da gengiva. 4. Medidas protetoras Uma sutura de material não ab- sorvível assegurará a posição da membrana de colágeno e unida- de cônica no alvéolo, e também adaptará as bordas soltas da gen- giva na membrana. Apresentações de casos Os próximos três casos de pa- cientes servem para ilustrar e avaliar essencialmente o proces- so de implante mediato usando uma membrana de colágeno ab- sorvível e unidade cônica. Caso 1: Quatro dentes anteriores não conserváveis da maxila Devido a um trauma dos dentes anteriores na adolescência, o pa- ciente recebeu tratamento endo- dôntico e coroas nos quatro den- tes frontais, que—após problemas recorrentes—resultaram em api- cectomia. O segundo conjunto de coroas colocado dez anos após o primeiro tratamento protético teve imediatamenteuma resseção devido ao constante desconforto. O paciente possui quase 40 anos, e agora os quatro dentes anterio- Figura 1a Devido a um longo histórico dental, nenhum dos dentes ante- riores da maxila estavam conservados (Fig. 1a) e foram re- movidos delicadamente (Fig. 1b). Imediatamente após a extraçãodosdentes,colágenoemembranascônicasforaminse- ridas(Fig.1c)comoobjetivodepreservaroalvéoloeintegração daprótese(Fig.1d)produzidapreviamente. As Figuras 1e e 1f mostram a situação clínica com uma e quatro semanas após a cirurgia; Figura 1g mostra a si- tuação após o implante mediato. O material de sutura in- traósseafoiremovidoseisdiasapósainserçãodoimplan- te(Fig.1h).Apósafasedeintegraçãoóssea,omoldeestavapron- to (Fig. 1i), seguido da inserção dos pilares usando a inserção preparada(Figs.1j–l).Figura1mmostraaconformidadeexata entreoplanejamento(molde)eoresultadoalcançado(pilares). Noladodireitodamaxila,osdoisdentesposterioresremanescentesforamfraturados e danificados profundamente por cáries (Fig. 2a), deste modo não conserváveis. Os dois alvéolos permaneceram em sua maioria intactos (Fig. 2b) após a remoção cui- dadosa das raízes, e uma membrana de colágeno e unidade cônica foram inseridas e ajustadas (Fig. 2c). O material de sutura foi removido uma semana após a cirurgia (Fig. 2d). Após quatro semanas, o leito ósseo não estava irritado e apresentou uma reconstrução primária em grande escala. Fomos capazes de inserir dois implantes apósestecurtoperíododeespera.AFigura2emostraasituaçãoapósperfuraçãode base; Figure 2f mostra os dois implantes inseridos. Por favor, veja também o raio-X panorâmico correspondente (Fig. 2g). Após o período de integração ós- sea, os implantes não apresentaram nenhuma irritação (Fig. 2h), deste modo as impressões customizadas puderam ser retiradas (Fig. 2i) e o trabalho do laboratórioexecutado(Figs.2j&k). AFigure2lmostraospilaresinseridos,eFigure2mamostraoprodutointegradona bocadopaciente.AFigure2nmostraavisãosagitalcorrespondente. Figura 1c Figura 2b Figura 1f Figura 1j Figura 1nFigura 1l Estruturaevolume noimplantemediato Dr. Georg Bach & Christian Müller, Germany O implante mediato é uma alternativa viável ao implante imediato eé um implante“normal”após a cicatrização óssea completa da área de ex- tração,geralmente associada à perda de volume. Figura 1h Figura 1b Figura 2a Figura 2d Figura 1d Figura 1i Figura 1k Figura 1m Figura 1g Caso 1 Caso 2 Figura 2e Figura 2f Figura 2g

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