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today CIOSP São Paulo Jan. 22, 2015

Muitas vezes a situação clíni- ca implica em se restaurar dentes fraturados que também estão com- prometidos em novel pulpar e pe- riodontal, quando a fratura rompe o feixe vásculo-nervoso e invade o espaço biológico3-10 . Conhecer a real situação clíni- ca e estado biomecânico do ou dos dentes a serem reabilitados e inte- grar técnicas e materiais restaura- doras é essencial para o sucesso do tratamento reabilitador 11,12 . Sendo assim, o objetivo desse trabalho é relatar clinicamente os procedimentos clínicos e terapêuti- cos para se reabilitar incisivos cen- trais 11 e 21, com extensa fratura e amplo comprometimento pulpar e periodontal. Relato do caso clínico Paciente, sexo masculino, 25 anos, procurou atendimento odon- tológico, com dentes 11 e 21 exten- samente fraturados devido ao aci- dente (figs. 01 e 02). Durante a anamnese exame clí- nico, percebeu-se a fratura do terço médio do dente 21 sem maiores comprometimentos, porém no den- te 11 verificou-se uma fratura ex- tensa, em nível cervical, com rom- pimento do feixe vásculo-nervoso e invasão do espaço biológico. (fig. 03). Nesse momento inicial e emer- gencial então, decidiu-se reposicio- nar o dente 11 e fixar com resina composta. No dente 21 foi feita uma restauração proviria com resi- na e os dentes 11 e 21 esplintados pela palatina. (fig. 04) Após 15 dias, o paciente re- tornou para controle, os testes de sensibilidade pulpar ao frio e calor foram feitos e felizmente deram positivo. Porém, alguma preocu- pação em relação a resistência me- cânica dos dentes sempre existiam e por isso a possibilidade de uma endodontia por razões mecânicas sempre eram esclarecidas, embora sempre rejeitadas pelo paciente. Resolveu-se aguardar mais tempo de controle biológico e mecânico para estabelecer o procedimento restaurador final. Porem, após uma semana o paciente retornou com a esplintagem e a colagem do dente 11 solta. Ou seja o dente mecanica- mente estava fragilizado. (fig. 05) Nesse momento, verificamos a necessidade de se realizar a endo- dontia do dente 11 por razões me- cânicas, para posterior colocação de um pino de fibra para ancora- gem da coroa fraturada, visto que, pelo fato do mesmo estar aderido a seu fragmento apenas pelo esmalte palatino, este não possuía resistên- cia suficiente. Entretanto o pacien- te se mostrou muito resistente e rejeitou essa possibilidade. Pediu que esplintassemos mais uma vez o dente e aguardássemos mais tem- po. (fig. 06) Foi marcado um controle após 15 dias, porémo paciente não re- tornou. E se passaram 3 meses sem contatoatéque o mesmo retornou na situação verificada na figura 07. Segundo relato do paciente, o mesmo viajou e durante a viagem o dente se soltou e ele procurou um serviço odontológico de emergên- cia resultando nessa situação. Sendo assim, diante da mesma, não se tevemais alternativa. O mes- mo foi encaminhado para endodon- tia (fig. 08). Após a mesma, foi colocado um pino de fibra de vidro (EXACTO – ANGELUS)(fig. 09 e 10) no interior do conduto associado com um nú- cleo pré-fabricado também de fibra de vidro (REFORCORE – ANGELUS) (fig. 11), para ancoragem coronária. Após cimentação de ambos um pre- paro foi realizado (fig. 12 e 13). O remanescente coronário do dente 11 foi limpo e o conteúdo da câmara pulpar removido para que se adaptasse ao core de fibra de vi- dro. (fig. 14) restauração dentária CIOSP São Paulo 20158 Figura 1. Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5. Figura 8 Figura 12 Figura 13 Figura 9 Figura 10 Figura 11 * Doctor, Maes- tro y Profesor de Odontología Restauradora en la Universidad Estatal de Lon- drina (Brasil). Associaçãodeposte coredefibradevidro (Exacto&Reforcore)para reconstruçãoimediata dedentesanteriores extremamentedestruídos Prof. Dr. Fábio Sene A restauração de dentes anteriores fraturados sempre foi um grande desafio na odontologia restauradora.Essa situação se torna ainda mais desafiadora quando o dente esta com comprome- timento biológico e mecânico 1,2 . Figura 4 Figura 5

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