30 | No. 3/2022 - setembro e/ou estreitos, para obter resul- tados previsíveis mesmo nessas circunstâncias23,24. Implantes se- parados curtos e estreitos mos- traram taxas de sobrevivência semelhantes a implantes de diâ- metro e comprimento conven- cionais. A maior dúvida poderia advir da combinação de ambas as características, como neste caso clínico em que, em alguns dos implantes, ocorrem ambas as circunstâncias. Recentemente, houve estudos que fizeram um apanhado do uso de implantes curtos com menor diâmetro, ge- rando uma revisão publicada em 2018, de acordo com a qual os implantes com menos de 7 mm de comprimento e menos de 3,5 mm de diâmetro têm uma sobre- vivência semelhante aos implan- tes de comprimento convencio- nal, com perda óssea após três anos de acompanhamento de 0,5 mm23. A procura de soluções pouco invasivas com alta previsi- bilidade e a preservação do maior volume ósseo intacto possível para o futuro, principalmente em pacientes jovens como o caso que nos preocupa, deve ser a nossa li- nha orientadora. CONCLUSÕES A regeneração dos alvéolos em pacientes com doença perio- dontal, principalmente em ca- sos agressivos e pacientes jovens, pode ser abordada com PRG- F-Endoret® de forma segura e previsível. No caso de pacientes periodontais com doença grave, a coexistência das peças dentá- rias que possam ser preserva- das com os implantes inseridos é uma alternativa segura, desde CASO CLÍNICO que o paciente esteja compro- metido com a manutenção pe- riodontal e o planeamento do caso seja cuidadoso. Poder evitar próteses removíveis e colocar provisórios sobre os im- plantes desde o primeiro momen- to melhora significativamente a qualidade de vida do paciente. BIBLIOGRAFIA 1. Bäumer A, Weber D, Staufer S, Pretzl B, Körner G, Wang Y. 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