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today CIOSP São Paulo Feb. 01, 2018

Odontologia e gestação Quanto antes investir nessa relação, melhor para mãe e filho, explica especialista. Cuidados começam no feto. notícias útero seria um ambiente calmo e silen- cioso, onde o feto teria experiência ape- nas situações confortáveis de proteção e bem-estar. “Em um estudo realizado com um hidrofone no útero de mulhe- res grávidas, pesquisadores equivalem o útero à uma câmara de ecos como, por exemplo, o feto escuta a movimentação do estômago e dos intestinos, o pulsar do sangue pelos vasos sanguíneos e a voz da mãe”. A gestação é um período único e precioso no ciclo de vida das mulheres, portanto, os cirurgiões-dentistas devem considerá-las como pacientes de risco odontológico temporário, devido às alte- rações psicológicas, físicas e hormonais que criam condições adversas à saúde bucal. “O conhecimento do cirurgião- -dentista em relação aos trimestres da gravidez é importante para mensurar e prever possíveis entraves, uma vez que nenhuma necessidade de atendimento odontológico deve ser negligenciada por medo de colocar em risco a saúde da gestante ou a do bebê. Considera-se como período ideal, para o tratamento dentário, o segundo trimestre da gravi- dez, mas os serviços de emergência de- vem ser fornecidos em qualquer mo- mento”. O profissional precisa elaborar um plano de tratamento seguro, eficaz e com baixo risco à saúde de sua paciente e bebê. Além disso, como parte da abor- dagem odontológica, deverá saber como conduzir, de forma carinhosa e tran- quila, todos os momentos turbulentos e estressantes da gestante, explica. Conforme recomendações da Asso- ciação Brasileira de Odontopediatria, os profissionais da área devem orientar pais e responsáveis quanto à promoção e manutenção de saúde bucal das crian- ças, ajudar o paciente a desenvolver há- bitos comportamentais que conduzam a saúde bucal, identificar fatores de risco, em nível individual, para as doenças mais comuns da cavidade bucal e im- plementar estratégias preventivas para tais doenças. “Quanto antes ocorrer tal orientação, menor será a probabilidade de o paciente infantil desenvolver doen- ças bucais ocasionadas, por exemplo, por hábitos deletérios, como a cárie e gengivite”, finaliza. (cid:26) (cid:24)Profa. Maria Salete Nahás Pires Corrêa tante e com o bebê, podem, a partir de alguns conhecimentos da Psicologia Pré e Perinatal, contribuir para a rela- ção afetiva entre a mãe e seu filho (a), direcionar orientações e tratamentos de forma afetuosa, respeitando as emoções de todo núcleo familiar, inclusive a do feto em desenvolvimento. A especialista explica que, diante das novas descobertas a respeito da vida intrauterina, algumas teorias fica- ram ultrapassadas, como a de que o (cid:132) Maria Salete Nahás Pires Corrêa, professora de Odontopediatria da Fa- culdade de Odontologia da Universi- dade de São Paulo (USP) e livre-do- cente pela mesma instituição, explica que a realização do pré-natal odontoló- gico é de suma importância não só para a proteção contra os efeitos do es- tresse emocional do período gestacio- nal, mas também para a incorporação de hábitos saudáveis pela paciente, o que refletirá positivamente na saúde geral da mãe e, consequentemente, na do seu bebê. Durante a sua conferência no CIOSP hoje, dia 01 de janeiro, às 10h, voltada para cirurgiões-dentistas e odontopediatras, Maria Salete vai falar sobre algo que, para muitos profissio- nais, é uma novidade. “A realização do pré- natal odontológico ainda para mui- tos profissionais é uma ação nova”, daí a necessidade de explicar como realizá- -los e conscientizar o cirurgião dentista da importância dessa ação. Segundo ela, o cirurgião-dentista e o Odontopediatra, por terem a possibili- dade de estar em contato com a ges- AD 4 36º CIOSP

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