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today CIOSP São Paulo Feb. 01, 2018

artigo clínico Tratamento de perfuração com MTA Repair HP Mario Luis Zuolo, DDS, MSc Dentre os materias utilizados no re- paro o único que apresenta suporte da literatura para o quesitos biocompatibi- (cid:132) A perfuração dental pode ser concei- tuada como uma comunicação mecâ- nica ou patológica entre o sistema de ca- nal radicular e a superfície externa do dente. A ocorrência de perfurações ia- trogênicas varia entre 2 a 12% em casos de insucesso endodôntico e estão fre- quentemente associadas com fatores de risco tais como tais como : anatomia dental, posição do dente na arcada e ex- periência do operador (1) A interrelação entre o tamanho e po- sição do defeito de perfuração e seu grau de contaminação pode resultar em inú- meras variações clínicas que necessitam de tratamento específi co para cada caso. Porém em todos os casos 3 pontos são críticos e devem sempre ser levados em consideração : 1) visualização do defeito e sua acessi- bilidade via canal; 2) descontaminação da região do de- feito e 3) utilização de materiais adequados para vedamento da perfuração (2). “Dentre os materias utilizados no reparo o único que apresenta suporte da literatura para os quesitos biocompatibilidade e bioatividade é o MTA” © Angelus lidade (inerte e ausência de toxicidade após 24 horas iniciais) e bioatividade (in- duz formação de tecidos duros) é o MTA. Siew et al (2015) relatam após revisão de literatura utilizando estudos clínicos que o MTA deve ser o mate- rial de escolha para tratamento de perfura- ções (3). Entretanto o MTA apresenta algumas des- vantagens tais como : i) difi culdade de ma- nipulação e inserção e ii) promove alteração de cor do elemento dental. Um novo tipo de material a base de MTA foi recentemente lançado no mercado MTA REPAIR HP — “High Plasticity” MTA (Angelus®, Londrina, PR, Brazil), visando contornar essas difi - culdades. A nova for- mula mantem todas as caracteristicas quimi- cas e biologicas do MTA original, entre- tanto as propriedades físicas foram alteradas resultando em um material mais plas- tico para facilitar a manipulação e in- serção. Além disso a nova formula usa um novo radiopacifi cador – o tungstato de calcio (CaW04) – ao inves do óxido de bismuto, podendo dessa maneira evitar a descoloração do dente (4). Esse caso clínico descreve o uso do novo MTA para tratamento de perfura- ção da camara pulpar de um primeiro molar superior ocorrida logo apos a ci- rurgia de acesso na região de furca. (cid:26) Nota editorial: O editor disponibiliza uma lista completa de referências. Informações do autor Mario Luis Zuolo, DDS, MSc, traba- lha como Especialista Endodôntico em São Paulo, Brasil. Ele tem um mestrado em Biologia Molecular da UNIFESP Escola Paulista de Medicina, em São Paulo, Brasil, e é professor no departamento de pósgraduação de Endodontia, Professor no Programa de Endodontia da EAP-APCD, em São Paulo, Brasil. Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 (cid:24)(cid:3)Fig. 1) Paciente sexo feminino indicado ao consultório para avaliação e tratamento de perfuração recente , sem presença de lesão, realizada durante a cirurgia de acesso em dente 26. Rx inicial. (cid:24)(cid:3)Fig. 2) Foto clinica com x 8 magnifi cação logo após a remoção do selamento provisório. Observar o canal palatino com sangramento (seta preta) e a perfuração de furca (seta branca) não associada a perda óssea na região. (cid:24)(cid:3)Fig. 3) Após limpeza da cavidade e tratamento do canal , defeito foi preenchido com o MTA Repair HP (seta). Do ponto de vista clinico o novo MTA foi facilmente espatulado e acomodado na região do defeito. (cid:24)(cid:3)Fig. 4) Preenchimento da região com ionômero de vidro. (cid:24)(cid:3)Fig. 5) Radiografi a fi nal. (cid:24)(cid:3)Fig. 6) Radiografi a de controle de 13 meses evidenciando normalidade dos teci- dos perirradiculares com restauração fi nal em posição. 36º CIOSP 11

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