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today CIOSP São Paulo Feb. 03, 2017

reabsorção cervical 35º CIOSP 7 minal eletrônico. Na sequência, o ins- trumento Reciproc Blue 25 foi levado até o comprimento de trabalho. Com um instrumento Reciproc Blue 40, au- mentou-se o diâmetro dos preparos api- cais (Figura 15, Figura 16, Figura 18). Devido ao controle de memória de forma das limas Reciproc Blue, foi pos- sível realizar o preparo apical da raiz mesio vestibular com curvatura acentu- ada, mesmo com um instrumento de di- âmetro apical 40 e conicidade 5%. O protocolo de irrigação, de 3ml de solução por canal a cada 3 movimentos de entrada e saída do instrumento reci- procante, foi mantido até o final do pre- paro. Após a finalização do preparo quí- mico/mecânico dos canais, foi realizada a irrigação do mesmo com EDTA 17% associado à irrigação passiva ultrassô- nica em 3 ciclos de 20 segundos por ci- clo em cada canal. Os canais foram en- tão novamente irrigados com Hipoclo- rito de Sódio a 2.5%. Para a obturação endodôntica por técnica de compactação vertical a frio, foram selecionados o cimento MTA Fillapex (Angelus – Londrina Brasil) e cones de guta percha pré-calibrados. Na região da reabsorção optou-se por uma abordagem seladora intra-co- ronária (não cirúrgica). Esta opção foi devida à pequena extensão da área de comunicação entre a reabsorção e a su- perfície dental externa (Figura 12, Fi- gura 13, Figura 17). Para o selamento da área de reabsorção inclusive da comu- nicação entre a superfície externa/in- terna, o material de escolha foi o MTA- -HP e não o MTA convencional. O MTA convencional, por conter como radiopa- cificador o Óxido de Bismuto, pode le- var a um escurecimento da coroa do dente quando utilizado próximo à re- gião cervical ou na coroa dental. O Óxido de Bismuto pode reagir com o co- lágeno dentinário acarretando em um acinzentamento da estrutura dental (Marciano MA et al. 2014). Esta altera- ção cromática também pode ocorrer de- vido à interação entre o Óxido de Bis- muto e o Hipoclorito de Sódio (Camilleri et al 2014, Marciano MA et al 2015). Desta maneira, o uso de materiais bio- cerâmicos contendo o Óxido de Bismuto como radiopacificador deve ser evitado. Com a preocupação na preservação da estética dos casos clínicos tratados com materiais biocerâmicos, novas for- mulações destes materiais vêm sendo propostas pela indústria. Como exem- plo, o MTA HP Angelus tem como radio- pacificador o Tungstato de Cálcio. Esta nova formulação não leva às alterações cromáticas na estrutura dental (Mar- ciano Ma et al. 2014). Assim sendo, o MTA HP pode ser utilizado em áreas próximas à coroa dos dentes sem o com- prometimento cromático ao dente tra- tado. Além disso, o acréscimo de um plastificante orgânico ao componente lí- quido deste novo material melhorou significantemente o seu manejo clínico. Como este caso clínico envolve a coloca- ção do material biocerâmico nas proxi- midades da área cervical coronária do dente 16, optou-se pelo MTA HP para preservar a cor original do dente. No controle clínico de 8 meses é possível observar a manutenção da cor original do dente 16 (Figura 21, Figura 22) bem como a normalidade dos tecidos peria- picais (Figura 23, Figura 24). Conclusão As reabsorções cervicais invasivas são patologias de caráter imunológico. Quando diagnosticadas precocemente, onde a extensão da destruição dental ainda é pequena e de fácil acesso, o prognóstico é favorável. Os materiais reparadores biocerâmicos são indica- dos para selar a comunicação entre o endodonto e a superfície externa da raiz. Como as reabsorções cervicais in- vasivas envolvem áreas estéticas, mate- riais biocerâmicos contendo Óxido de Bismuto devem ser evitados por causa- rem alteração cromática na coroa do dente envolvido. Portanto, os MTAs tra- dicionais não estão indicados. Já novas formulações de MTA como o MTA-HP, não possuem Óxido de Bismuto. Esta ca- racterística, não leva a alteração da cor do dente, portanto é o material mais in- dicado para o selamento destas áreas de reabsorção.7 Nota editorial: O editor disponibiliza uma lista completa de referências. 5 Fig. 1–Aspecto clínico inicial.5 Figura 2–Radio- grafia periapical inicial.  5 Fig. 3–Radiografia peria- pical inicial em angulação horizontal dife- rente.  5 Fig. 4–Radiografia interproximal.  5 Fig. 5–Tomografia evidenciando a forma da reabsorção contornando a câmara pulpar.  5 Fig. 6–Tomografia evidenciando a Reaborção Cervical Invasiva.  5 Fig. 7–Reabsorção Cervical Invasiva contornando a câ- mara pulpar.  5 Fig. 8–Área e Localização da RCI.  5 Fig. 9–Remoção de Amálgama Oclusal.  5 Fig. 10–Acesso à câmara pulpar.  5 Fig. 11–Polpa viva.   5 Fig. 12–Tecido conjuntivo preenchendo a área de reabsorção.  5 Fig. 13–Reabsorção Cervical pró- xima aos canais mésio-vestibulares.  5 Fig. 14–Iní- cio da remoção do tecido conjuntivo da área de RCI.  5 Fig. 15–Localização do canal mésio-vestibular 2.  5 Fig. 16–Canais radiculares preparados com Reciproc Blue 25.  5 Fig. 17–Área da reabsorção limpa.  5 Fig. 18–Canais radiculares preparados com Reciproc Blue 40.  5 Fig. 19–Radiografia final.  5 Fig. 20–Ra- diografia final.  5 Fig. 21–Aspecto clínico 8 meses depois – preservação da cor.  5 Fig. 22–Vista oclusal 8 meses depois.  5 Fig. 23–Radiografia periapical de controle (8 meses).  5 Fig. 24–Variação de angulação horizontal de radiografia periapical de controle (8 meses). Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13 Fig. 14 Fig. 15 Fig. 16 Fig. 17 Fig. 18 Fig. 19 Fig. 20 Fig. 21 Fig. 22 Fig. 23 Fig. 24 TDI0317_06-07_Clinical.indd 7 02.02.17 17:51 TDI0317_06-07_Clinical.indd 702.02.1717:51

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