REINOUNIDO:Autilizaçãodeouroemaplica- ções dentais diminuiu ainda mais em 2013. De acordocomdadosprovisóriosapresentadospelo ConselhoMundialdoOuroemLondres,cercade 3 a 4% a menos do material precioso foram usa- dosemcomparaçãoa2012. Nomundo,umtotalde37.3toneladasdeouro foi usado nos últimos 12 meses, sendo os dentis- tasdoJapãoedosEUAosprincipaisconsumido- res. Numa declaração, o conselho disse que a quedanasvendasédevidaaoaltopreçodosme- tais no mercado mundial, e da tendência contí- nuadesubstituiroouroporalternativasmaisba- ratas, como a cerâmica “Embora nem todos os problemasrelacionadoscomascerâmicasecom- pósitosreforçadosdefibrastenhamsidosolucio- nados, esses materiais estão prontos para se tor- narem o material de escolha para restaurações dentáriasnomundo.Quantomaispopularessão asopçõesdetratamentosestéticosemenoscaras, ousodoouronaodontologiacontinuaráadimi- nuir”,comentousobreosdadosoDr.JukkaPekka Matinlinna, Professor Associado da Ciência dos Materiais Odontológicos da Universidade de HongKong. A fabricação de ouro para fins odontológicos teveoseupontoaltoem2004,quandomaisde67 toneladasforamusadasnomundo.Desdeentão, o uso do material declinou rapidamente, princi- palmente em mercados desenvolvidos como o dosEUA.DadosdeumareportagemdaThomson Reuters indicou que a demanda quase caiu pela metadenoano2012emcomparaçãocomopro- duzido no país há quase uma década. A Alema- nha,aindaoterceiromaiorconsumidordometal em2003,colocouapenas2toneladasnomercado em2012,umfragmentode12.9toneladasdoque opaísestavaconsumindoemhádezanos. A demanda também despencou na Coreia do Sul e Itália, dois dos cinco que mais consomem ouroemodontologia.Com19toneladasporano, oJapãoatualmentemantém-seomaiorusuário dometal,sendoaligadeouroepaládioamaispo- pular,segundoogovernojaponês. Comosprimeirosdadossobreousodometal datadoem200A.C.,oouroéumdosmetaismais antigos usado pelo homem para preencher os dentescariados.Épopularentremuitosdentistas devidoàaltadurabilidadeebiocompatibilidade, o que o torna perfeito para pacientes alérgicos a outros materiais restaurativos de base metálica, comoaamálgama.Entretanto,abaixaaceitabili- dadeestéticanasregiõesdagengivaeemrestau- raçõesdosdentesincisivoslimitaramasuagama deaplicações. 7Dental Tribune Brazilian Edition | No.1/2014 ECONOMIA AD EUA: A-dec, fabricante de equipamentos odontológicos,anunciouoseuaniversáriode50 anos. Fundada em 1964 por Ken Austin e mais tardeporJoanAustinemNewberg,aA-decéuma dasfabricantesdecadeiraseluzesodontológicas, e sistemas de entrega mais conhecidas no mundoatualmente. A sede de 50 acres que fica nos EUA emprega maisde1.000pessoas,eaA-dectemescritórios no Reino Unido, Austrália e China, cooperando com uma extensa rede de negociantes em mais de100países. Nas últimas décadas, a empresa desenvolveu certasdeinovaçõesusadasatualmentenoscon- sultóriosodontológicos.Em1964,oprimeiroeje- tor a vácuo, patenteado pela A-dec, substituiu aparelhosde correiasnassalasdetratamento.A empresa também apresentou o primeiro sis- tema compacto de entrega, revolucionando o tratamento dos pacientes onde o fazer se torna maiseficienteeergonômico. «A-dec começou com uma simples ideia», disse o cofundador Ken Austin. «Nossa aborda- gemnoinícioeagoraécriarumamelhorsolução quesejasimplesedefácilusar». Cerimônia da fundação em Newberg,1964.(Foto cortesia da A-dec) Continuaodeclíniodeprodutosodontológicosproduzidoscomouro DT Asia Pacific Conselho Mundial do Ouro prevê menos demanda por restaurações em metais preciosos A-dec celebra 50 anos DTI